A vitamina D é um dos nutrientes mais comentados quando falamos em saúde e bem-estar — e com razão. Além de ser essencial para manter os ossos fortes e saudáveis, ela também desempenha um papel crucial na imunidade e até mesmo no humor.
Neste artigo, você vai entender tudo sobre a vitamina D: o que ela é, para que serve, onde encontrá-la e como evitar sua deficiência. Vamos juntos nessa jornada pela sua saúde? Boa leitura!
Navegue pelo assunto
O que é a vitamina D?
Conhecida por ser produzida pelo nosso corpo principalmente a partir da exposição ao sol, a vitamina D — D3 ou colecalciferol — é um nutriente imprescindível para a saúde dos nossos músculos, ossos e sistema imunológico.
Para que serve a vitamina D?
Sua principal ação é ajudar nosso corpo na absorção e regulação de cálcio e fósforo, minerais essenciais para a manutenção e fortalecimento dos ossos e dentes.
Ainda, o nutriente também tem um papel importante na regulação da serotonina e no aumento da imunidade — o que, consequentemente, auxilia no combate contra infecções virais e outras doenças.
Onde encontrar vitamina D?
Muito se diz sobre como a exposição à luz solar podem colaborar para a produção deste importante composto, já que raios ultravioletas podem ativar a síntese do nutriente.
Mas não é apenas por meio do sol que podemos encontrar esse importante composto: alimentos de origem animal como a gema dos ovos, queijos e peixes mais gordurosos como atum, salmão e sardinha também são ricos no nutriente.
Qual a importância da vitamina D?
Em quantidades apropriadas, a vitamina:
- Colabora com a saúde dos ossos: a vitamina D facilita a absorção de cálcio e fósforo no organismo, prevenindo doenças como osteoporose e ajudando na formação óssea em crianças;
- Fortalece o sistema imunológico: atua na produção de células de defesa, protegendo contra infecções, como gripes e resfriados, e até mesmo doenças autoimunes;
- Melhora as funções cognitivas: estudos mostram que níveis adequados de vitamina D estão associados à preservação da memória e à redução do risco de demências em idosos;
- Reduz o risco de doenças cardiovasculares: ao ajudar na regulação da pressão arterial e na saúde vascular, a vitamina D diminui a chance de hipertensão e problemas cardíacos.
Ou seja, respondendo à pergunta inicial, ela é extremamente importante.
O que causa a deficiência de vitamina D?
Geralmente, a deficiência desse composto é causada pela falta de exposição à luz solar e por uma dieta pobre em alimentos ricos no nutriente.
Porém, a deficiência também pode ser causada por dificuldades de absorção do próprio corpo ou mesmo o consumo de medicamentos que interferem nessa absorção.
O que a falta de vitamina D pode causar?
A falta da vitamina por um período prolongado pode culminar em problemas ósseos como a osteoporose e incidência de fraturas para adultos, raquitismo e atraso no crescimento para crianças.
Mas o problema não está relacionado apenas a doenças ósseas. A deficiência também está ligada ao maior risco de desenvolvimento de:
- Doenças autoimunes;
- Doenças cardiovasculares;
- Doenças neuropsiquiátricas;
- Distúrbios metabólicos.
Além disso, embora a deficiência da vitamina possa não apresentar nenhum sintoma, há também uma série de sintomas que pode estar relacionada ao problema. São eles:
- Fadiga;
- Fraqueza muscular;
- Alterações de humor;
- Sinais de depressão;
- Maior incidência de infecções;
- Queda de cabelo.
Quando devo suplementar?
A suplementação de vitamina D deve acontecer quando houver a deficiência do nutriente e a indicação e acompanhamento de um profissional de saúde de sua confiança, seja um clínico geral ou um especialista.
Como o excesso da vitamina também pode ser maléfico para a nossa saúde, podendo causar intoxicação e níveis elevados de cálcio no sangue, o acompanhamento médico é extremamente necessário.
Entre os suplementos disponíveis no mercado para esse tipo de tratamento, estão:
Qual o nível normal de vitamina D no sangue?
Segundo notícia com dados da SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia), os níveis normais do nutriente no sangue são:
- Entre 20 mg/mL e 60 mg/mL para adultos saudáveis;
- Entre 30 mg/mL e 60 mg/mL para grupos de risco, como idosos, gestantes e pessoas com doenças autoimunes, inflamatórias, problemas de má absorção, a própria osteoporose, entre outras.
Quer entender mais sobre a importância de repor a vitamina D quando seus níveis são insuficientes? Veja o vídeo do Dr. Juliano Teles sobre o tema:
Perguntas frequentes
Há muitas dúvidas em torno da importância desse famoso composto e o que sua falta pode causar — até porque, muitas vezes, a deficiência não apresenta nem mesmo sintomas.
A seguir, confira as respostas para algumas das principais questões envolvendo o tema.
Qual é a diferença entre vitamina D2 e D3?
A vitamina D2 (ergocalciferol) é encontrada em fontes vegetais, como cogumelos, enquanto a vitamina D3 (colecalciferol) é de origem animal e sintetizada pelo corpo a partir da exposição solar. A D3 é mais eficaz para o organismo.
Preciso tomar sol todos os dias para obter vitamina D?
Não necessariamente. Para a maioria das pessoas, 10 a 15 minutos de sol, três vezes por semana, são suficientes. Caso você não consiga se expor ao sol regularmente, alimentos ricos em vitamina D e suplementos podem ajudar.
Crianças e bebês precisam de vitamina D?
Sim, especialmente recém-nascidos e crianças em fase de crescimento. O pediatra pode recomendar suplementação em gotas, dependendo da alimentação e exposição solar.
Quais são os alimentos mais ricos em vitamina D?
Os peixes gordurosos, como salmão e atum, são as melhores fontes. Outros alimentos incluem gema de ovo, queijos e produtos fortificados.
E aí, tirou suas dúvidas sobre a importância desse composto? Sempre que tiver alguma questão sobre saúde e bem-estar, pode contar com a gente!