Mindfulness: o que é, para que serve e como praticar

Tempo de leitura: 3 minutos
Tempo de leitura: 3 minutos
Pessoa branca sentada de costas na grama praticando o mindfulness

Em um mundo marcado pela correria do dia a dia, pela constante demanda por atenção e pela quase sempre interminável lista de afazeres, encontrar um momento para respirar com calma e foco apenas no presente pode parecer impossível. No entanto, uma prática de origem oriental tem ganhado cada vez mais espaço e reconhecimento: o mindfulness. Mas afinal, que bicho é esse? Neste artigo, vamos explorar o que é, os benefícios e maneiras de incorporá-lo à sua rotina diária.

O que é mindfulness?

Mindfulness – ou, na definição em português, atenção plena –, é a prática de se concentrar no momento atual intencionalmente e, consequentemente, entrar em contato apenas com o presente.

A proposta é sair do piloto automático e dar atenção a nossos pensamentos, sentimentos e sensações sem se deixar levar 100% por eles. 

Ao basicamente manter-se naquele momento que acontece apenas ali, naquela hora, e colocar a atenção plena em prática com certa frequência, uma série de benefícios podem nascer a longo prazo: do aumento da autoconsciência à redução do estresse.

Para que serve o mindfulness? 

O mindfulness serve como uma ferramenta capaz de nos tornar menos rígidos diante das agendas e compromissos diários e gerenciarmos nossas emoções de forma mais consciente e flexível, abrindo mais portas para nos livrarmos dos excessos de preocupações passadas ou ansiedades futuras do dia a dia. 

Ao apostarmos no mindfulness como uma forma de ter mais controle de nossos pensamentos e emoções, necessidades e expectativas, podemos ganhar a capacidade de responder às situações com mais clareza e equilíbrio. 

Consequentemente, essa atenção plena serve para nos ajudar a aceitar o momento presente exatamente como ele é. E os benefícios são muitos! 

Benefícios do mindfulness

Da redução do estresse à melhoria do sono, reunimos os principais benefícios dessa prática a seguir.

1. Redução do estresse

Como muitas de nossas preocupações estão relacionadas ao passado ou ao futuro, o mindfulness nos ajuda a focar no momento presente e, consequentemente, nos ajuda a diminuir a produção de cortisol, o hormônio do estresse.

2. Redução de sintomas relacionados a ansiedade e depressão

Estudos mostram que a prática da atenção plena pode colaborar – e muito! – na redução de sintomas de ansiedade e depressão, tanto direta como indiretamente. 

3. Melhora da capacidade de concentração

O minfulness também nos ajuda a treinar a mente para nos concentrarmos em tarefas e atividades do momento, melhorando a capacidade de manter a atenção e reduzir a facilidade de distração.

4. Aumento da autocompaixão

Ao nos tornarmos mais conscientes e vivermos mais no presente, conseguimos desenvolver uma empatia maior por nós mesmos. Esse tipo de desenvolvimento também pode muito bem fortalecer nossas relações interpessoais e, consequentemente, nos ajudar a ser mais empáticos com os outros também.

5. Melhora da qualidade do sono

A prática de mindfulness antes de dormir pode ajudar a acalmar a mente e preparar o corpo para um sono mais reparador, já que pode reduzir o nível de pensamentos ansiosos que frequentemente interferem na qualidade do sono.

Conheça também os benefícios de acordar cedo e alinhe o hábito com a prática do mindfulness.

Como praticar?

Praticar o mindfulness pode ser tão simples! Consiste em, basicamente, dedicar alguns minutos do seu dia para focar na sua respiração, observar o seu corpo, seus pensamentos e emoções sem nenhum tipo de julgamento. 

Aqui estão algumas sugestões para começar a colocar a atenção plena em prática:

Comece

Dedique de 5 a 10 minutos diários para sentar em um lugar tranquilo, fechar os olhos e focar na sua respiração, notando como seu peito e abdômen se movem com cada entrada e saída de ar.

Enquanto isso, você também vai afastando pensamentos intrusivos, mas sem se cobrar tanto. O mindfulness, afinal, é como qualquer outra atividade: requer prática.

Coloque o mindfulness nas atividades diárias

Escolha uma atividade rotineira, como escovar os dentes ou caminhar, e pratique-a com total atenção, notando cada detalhe e sensação.

Uma sugestão do livro “Como domar um elefante – 53 maneiras de acalmar a mente e aproveitar a vida”, da editora Alaúde, para começar é escovar os dentes durante uma semana com a mão oposta à sua dominante: assim fica mais fácil prestar mais atenção em uma coisa que costumamos fazer automaticamente.

Faça exercícios de respiração

Faça uma pausa para realizar respirações profundas em momentos de sobrecarga mental, concentrando-se completamente na inspiração e na expiração. Você vai ver como 5 minutos dessa prática já podem fazer toda a diferença.

Aposte em aplicativos

Existem diversos recursos disponíveis online, como o Headspace (em inglês) e o Calm, que podem guiar iniciantes através dos fundamentos do mindfulness e oferecer práticas meditativas guiadas.

Ao integrar o mindfulness à sua vida, você pode começar a experimentar o mundo de forma mais consciente – o que inclusive pode fazer com que você comece a apreciar momentos que nem reparava antes.

No fim das contas, a prática regular pode não apenas trazer benefícios significativos para sua saúde mental e física, mas também abrir caminho para uma vida mais equilibrada e plena.

Para conhecer mais sobre a prática do mindfulness e começar a colocar em prática uma vida fora do piloto automático, confira o vídeo sobre mindfulness para iniciantes do canal “Parece óbvio”, do YouTube. 

E aí, o que acha de incluir a prática do mindfulness na sua rotina quanto antes? 

Avalie este artigo:

0 / 5. Avaliações(s): 0

Compartilhe!

Picture of Redação Qualfarma
Redação Qualfarma
A Redação Qualfarma é formada por um time focado em assuntos de saúde e beleza que se dedica a descomplicar o bem-estar, facilitando o acesso a informações e dicas através de conteúdo de alta qualidade.

Responsabilidade editorial

Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. PROCURE UM MÉDICO E O FARMACÊUTICO. LEIA A BULA.